sábado, 10 de dezembro de 2011

Hoje é um novo dia

Já tem tempo que eu não posto aqui, e acho que não tem hora melhor pra isso do que se não falar do que vem acontecendo comigo. Não da minha vida, se bem que tem umas coisas bem engraçadas, mas detesto escrever histórias, nunca sei se as pessoas aprovam ou não, normalmente fico na paranoia de que a pessoa vai achar engraçadinho e pra mim isso é pior do que não fazer nada.

Sabe, as pessoas têm essa mania... antes de falar "das pessoas", eu tenho essa mania de generalizar, então, calma aí...

Bom, há quem tenha aquela mania de resoluções de final de ano, e eu acho que eu devia começar a fazer umas também, mas não vou guardar pra mim ou só compartilhar com os amigos, mas sim com o vazio que tá esse blog.

Eu queria começar falando que eu nunca fiz resoluções de ano novo, então vou fazer do meu jeito e vai ficar marromenos porque eu não sou criativo.

E com vocês, o que eu quero fazer em 2012:

-Nunca precisar fazer uma resolução de ano novo pra ver se melhoro
-Começar a pensar no que vou falar no texto antes de começar a escrevê-lo pra não começar a fazer resoluções de ano novo
-Terminar algo de certa forma com utilidade e não se prender em um assunto só, tipo... resoluções de ano novo.

É melhor eu esperar pra ver o que faço em 2013.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

16

A cada ano eu tenho minhas reflexões no dia do meu aniversário. Eu revejo o que eu pensei a cada ano e o que eu queria pro ano seguinte. Aparentemente eu melhorei de um jeito meio leve de um ano pra cá. Certeza que eu aprendi coisa pra caralho, e como errei, mas isso já vem no pacote.

Não sei porque, mas agora eu fico lembrando de quando eu fiz 8 anos. Acho que é porque é metade, né... Sei lá, só tô lembrando que ultimamente eu vejo que minhas ambições de quando eu tinha essa idade não são tão diferentes das de hoje.

Acabo vendo que a gente não muda tanto quanto pensamos. Quando eu era menor, o que eu mais queria era ter um tempo pra brincar sozinho, ter um dia em que eu relaxasse com meus brinquedos. Acontece que hoje em dia eu não mudei. Só que agora eu brinco com palavras. Brinco com pensamentos, opiniões. Não porque eu amadureci, mas sim porque eu doei meus brinquedos pra caridade, e porque meu cachorro os comeria se eu parasse pra brincar.

Eu não queria voltar a ser criança. Eu adoro ter responsabilidades, eu adoro ser eu, e adoro crescer. Acho idiotice quem fala que ser criança tudo era mais fácil. Eu sofria se eu tivesse que escrever mais de uma página. Os obstáculos só vão aumentando de acordo com o nosso ritmo, o problema é que de vez em quando a gente não acompanha.

Fico com medo, na realidade, medo pra caralho de um dia crescer e pensar que não aproveitei minha juventude. Mas mesmo assim eu ainda tenho que saber qual é meu conceito de aproveitar. Há quem diga que aproveitar a juventude é fazer tudo aquilo que você não vai poder fazer quando adulto, e insanidades e qualquer outra coisa. Minha ideia, na verdade, é simplesmente ser feliz à minha maneira. (Já ouvi isso em algum lugar e isso soou clichê pra cacete)

Acho que tudo que passei, estou passando e vou passar, é tudo que eu sempre quis. De alguma forma, eu tenho que querer o que tenho. Não sei se deu pra entender, mas eu realmente preciso fazer com que entenda?

Bom, eu sei que muito mudarei daqui pra frente, mas eu gosto de mudar. Gosto de ser eu e com o tempo me arrepender de ter sido eu.

E pra finalizar... só lembrei daquela bad que vem quando eu lembro que nos EUA eu poderia tirar carteira de motorista. Mas pelo menos eu posso votar... Melhor que nada né?


Né?

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Sorria você está sendo filmado

Ainda lembro vagamente da minha infância, e das músicas. Minha memória auditiva, como ela me inspira pro meu presente. Esses dias me lembrei de um dia que lá estava eu no carro, indo pro colégio e começou a tocar aquela música, Sorria do Gabriel Pensador, e parei pra prestar atenção na letra.

Apesar da parte do "não coma a mulher do amigo"  dentre outros, eu estava completamente maravilhado com a música, porque ela dizia tudo aquilo que eu ouvia e lia por toda parte. Muitas vezes, durante o dia você lê e ouve frases que estão explicitamente te ordenando a fazer algo, e você acaba fazendo. Por quê?

Parei pra tentar responder esse "por quê?" e admito que não consegui.

Até porque na verdade são vários motivos. Uns são pra sua segurança, outros são pra maldita "etiqueta", e claro, as crenças populares, e não digo só a de passar debaixo da escada, mas também de não usar o nome de Deus em vão.

Às vezes deve se ignorar esses avisos. Por que não comer de boca aberta? Qual é o problema de gente que você nunca viu na vida, num restaurante, vir o que você está mastigando?

É nojento? Pra caralho, mas e quem liga?

E não se incomode em fazer algo estranho mesmo estando sendo filmado, até porque, se não é uma câmera que está te vigiando, são só todas as pessoas que estão a sua volta, e acredite, essas são bem mais traiçoeiras.

Sorria, sua visita foi computada.

sábado, 6 de agosto de 2011

Procura-se um clichê

Não só um momento, não só um relacionamento, motivo clichê também é necessitado. Alguém? Eu sei que não sou só eu que estou atrás. Todo mundo quer um clichê. Algo que pareça espontâneo, mas é completamente esperado, simplesmente pra poder se identificar. Eu detesto... mentira, eu adoro criticar, não a rede social, mas os usuários de tumblr.

Então logo vejo que temos aqui uma nova moda... um novo clichê: Estar apaixonado e essa paixão não ser recíproca. Não acho errado amar, mas... sério, sentir a necessidade de amar. Ou pior, se enganar e dizer que está amando alguém. Ok, eu não sou o Sr. Experiência pra dizer isso, mas por favor, pelo menos o que eu sei é que os usuários de tumblr variam entre 12 ~ 18 anos.

Ok, vamos além da internet. Sabe quando todo mundo fala de funkeiros no ônibus? É, tipo "Ah, como eu odeio nego que fica com o celular no ombro(?) ouvindo funk, é sempre assim, todo ônibus que eu entro tem que ter um"
De vez em quando o cara nem sequer pega ônibus pra falar uma coisa dessas, mas esse é o clichê que agrada numa conversa.

Ou então, digamos, você tem uma namorada e sabe que quer impressionar, o que você faz? Compra chocolates. Ok, há controvérsias, só digo que é um clichê que mesmo assim agrada porque é clichê.

Mas por quê?
Acho que a rima de "ê" aqui vai terminar com uma frase que é a seguinte:

Só é clichê porque é bom.

E foda-se que clichê não rima com bom, quem escreveu o texto fui eu.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Por que eu tô demorando a postar.

Além da preguiça gradual, tem duas coisas:

1 - O blogger mudou, antes d'eu criar essa postagem quase que eu crio um blog novo. Ia ser tipo, o 15º que eu já fiz né.

E também eu tô tentando uns lances de lucid dreaming e jogando muito Minecraft, quando funcionar eu venho avisar como foi meu sonho.

Programação normal daqui a uns dias.

sábado, 2 de julho de 2011

Mundo

ê, chegou o texto random. Vou viajar por vários tópicos sem muita conexão, ou então só falar merda.

Por que os palavrões são palavras ruins? Sei lá, um cara fala fezes ele está politicamente correto, mas se ele fala merda, dependendo de onde ele tá e como ele encaixa isso, pode até ser preso. Se bem que mandar um juíz de tribunal às fezes também não aliviaria sua barra, mas mesmo assim, num jantar chique, ou então conhecendo o pai da namorada... acho melhor nem comentar sobre merda, então, sei lá, caralho. Não, não é comentar sobre caralho, mas sei lá, digamos que o garfo cai, você falar, "poxa" é bem melhor do que falar "CARALHO". Até porque caralho é... um caralho, e poxa é só uma expressão vazia. Mas por que decidiram que o nome correto seria pênis, e não caralho? Imagina só se o correto a ser ensinado fosse caralho e você falar pênis quando ficasse puto? Vendo isso do ponto de vista que estamos acostumados é engraçado.

Sabe quando você tá andando na rua, aí você tá relaxado, pensando na sua vida até que cai a ficha que você tá na rua e sua mania de perseguição começa, aí a velhinha que saiu da loja já vira a suspeita numero um de quem vai tentar te assassinar? Pois é. Parece até brincadeira, mas eu sou meio neurótico na rua, mas só sozinho, com qualquer outra pessoa eu sou menos, mas ainda assim alerta, porque eu sou neurótico com qualquer coisa que tenha a ver com pessoas, não significando que eu seja sociopata, só sou... eu.

Às vezes eu acho que eu falo baixo demais quando vou responder algo na rua. Tipo, me dão o troco do ônibus e eu falo "brigaj" eu nem termino a frase, eu só falo algo que dê a entender que eu tô agradecendo, ou quando perguntam algo que é pra responder sim ou não eu faço tipo um "hmmhm" como se não fosse nem sim nem não e a pessoa fica meio encucada e pergunta de novo e eu sem graça falo "é, tá" ou então " NÃÃÃÕ POR FAVOR NÃO, SÉRIO" porque quando é não, é não mesmo né, de jeito nenhum, jamais, claro que não.

Já parou pra pensar naqueles números enormes tipo "quantas vezes eu pisquei nesse ano" Aí você começa a piscar manualmente. Ou quando você tá de janelas e portas fechadas no quarto, aí você sente só uma falta de ar básica(ok, isso soou meio estranho, mas de vez em quando acontece, admita, se não eu tenho que ir ao médico, e eu não quero agora) aí você ignora até que percebe que tá tudo fechado e aí tem uma crise de claustrofobia que até então você não tem.

Ou quando você comprou um sapato um ou dois números maior que o seu, aí quando você vai subir escadas você tropeça em cada degrau.

Tem essas coisas que me encucam. Mas a gente resolve do melhor jeito: Postando num blog que poucos ou ninguém lê.

quinta-feira, 30 de junho de 2011

Peraí?

Não tem aquelas horas que você tá conversando com alguém, aí a pessoa fala algo, mas você não tá tão interessado então no modo automático você acaba soltando um "ahan" com um riso de não muito interesse mas ainda assim aprovação? Pois é, detesto quando faço isso. Por quê? É que depois de umas duas, ou três horas eu lembro da conversa paro e penso: Peraí? O que foi que ele disse?

Um amigo meu tem o costume de dizer que detesta ficar com lacunas cerebrais, bom, levando isso ao lado literal, seria horrível ter um espaço vazio de verdade no seu cérebro, mas a expressão é bem cabível, porque a lacuna cerebral nada mais é do que aquele espaço em branco que ficou depois que alguém disse algo que você não entendeu ou não prestou atenção, ou então quando a pessoa fala "deixa pra lá".

Muito estranho, porque quando você tem a informação, não há com o quê se preocupar, já quem estava atrás dela, fica agoniado, não tem como manter uma lacuna cerebral, de vez em quando até dá pra ignorar, mas imagina só ficar encucado o resto do dia, semana, até mês dependendo da gravidade só pra tentar saber o que era de tão importante mas mesmo assim tão inútil pra ser descartado de se comentar?

Por que a gente não pensa assim, né? Se a pessoa disse pra esquecer, não significa que era tão importante...

Ou será que ela não quer que a gente saiba ainda?

quarta-feira, 8 de junho de 2011

De vez em quando você espera uma virada

Simplesmente acha que vai ter um impacto e tudo vai mudar, mas é muito engraçado ver que você que constrói tudo que faz durante sua vida. O que vem ao acaso, geralmente não vai mudar tudo, precisa de tempo. Alguns dizem que a mudança deve ser imediata, e que em todos os casos, dará errado.

Ultimamente eu não acredito em mais nada. Isso, cético. Me disseram que pra mudar, não deve esperar o momento certo, mas começar agora. Mas de vez em quando eu acho que isso não serve pra qualuqer caso.

Assim como dizem pra mim que quando se está mal, tem que simplesmente ignorar seus problemas. Não digo que estou recusando conselhos, mas  quando você começa a tentar de tudo pra ver se melhora, você percebe, que nunca na sua vida, uma situação será idêntica a outra e você resolverá ela com a mesma facilidade. Tudo muda, de vez em quando, até seus erros podem passar despercebidos, ou não. Quem garante? Tudo que você faz pode variar, de vez em quando só dá pra resolver se der um jeito, ou então o jeito é resolver jogando limpo.

Um exemplo disso, é quando eu acho que falar sobre algo que está para acontecer, antes de que de fato aconteça, poderá acabar estragando. Até porque isso já aconteceu várias vezes durante minha vida, mas será mesmo que acontece por minha causa, ou será que eu só dou muita atenção a isso? O problema, é que eu quero que as coisas sejam premeditadas, que sejam, definidas desde cedo, mas ao mesmo tempo, eu espero surpresa, algo que eu talvez não queira, mas que mesmo assim apareça.

Bom, o ponto de tudo isso é: Nada é igual, nada vai acontecer sempre que você quiser, e nem sempre você tem que estar fazendo o que os outros acham que é certo. Ok, se você acha matar certo, a lei não acha, aí temos um problema, mas digo, coisas obviamente não tão sérias  quanto crimes, mas sim decisões de sua vida.

Ou seja, viva sem esperar regras ou acontecimentos previstos, nem a previsão do tempo acerta  (:

terça-feira, 24 de maio de 2011

Brasil, meu Brasil brasileiro...

Não sou o exemplo de patriotismo, mas amo meu país sim. Respeito essas garotas e garotos, adolescentes e afins que dizem que preferiam mil vezes ter nascido em Londres, em Nova York, em Toronto, ou sabe-se lá onde, mas sempre que vejo isso, certa parte de mim dói profundamente.

Admito que há pouco tempo ainda era meio carrancudo quanto ao país em que resido, mas de fato aprendi a amar cada vez mais essa cultura, essa língua e tudo que ele tem a oferecer. Bom, mas mesmo assim, vamos ressaltar os referidos pontos negativos que eu vejo soltos por aí pela internet.

O mais óbvio, a violência.

Queria lembrar que o mal não reside só no Brasil. O crime faz parte de todo país, em alguns temos maior criminalidade, em outros menor, o que podemos fazer? Vou falar meio que como um babaca desses que você  vive vendo na TV, mas não temos outra alternativa, já que fazer justiça com as próprias mãos não é a melhor alternativa. Mas a solução: voto consciente.
Eu sei, pode me apedrejar agora, mas vou chegar lá assim que ressaltar os outros pontos.
Voltando, a criminalidade é sim um problema que incomoda, mas você nunca vai escapar dela, a não ser que se isole de todos os desconhecidos, já que qualquer um tem potencial para cometer um crime.

E a Saúde pública?
Precária, eu sei. Não há como discordar que a saúde pública é muito precária, faz com que vários sofram, hospitais lotados, falta de médicos qualificados, mas é até engraçado ver que já foi BEM pior, e está no caminho de melhorar e o que eu já estava me coçando pra ressaltar: O Brasil é muito bem visto por ser um país que disponibiliza saúde para qualquer cidadão.

Não podemos esquecer da corrupção 


Isso sim eu fico até embaraçado em ressaltar porque ainda não consigo enxergar uma saída pra tanta corrupção. Bom, eu acredito que ainda temos que lembrar do voto consciente, se bem que fica um tanto difícil quando não nos sobra opções, mas ainda tentam melhorar, eu pelo menos continuo acreditando.

Tem também a educação
A qualidade do ensino ainda tem muito o que melhorar, mas por mais incrível que soe pra você, a porcentagem de analfabetismo no Brasil, computada em 2010, é de 9% da população inteira. Um tanto quanto promissor, não acha?

Agora onde eu realmente quero chegar, até comecei esse texto pensando em simplesmente falar sobre esse assunto, mas eu preciso de uma longa caminhada até chegar aqui.

O que mais me chama atenção nesse país, sua cultura.

A cultura do nosso país é tão diversificada, tão recheada e tão bonita que não tem como negar que até aquela menina que sonha em um dia morar em Londres não tenha provado só um pouco dessa cultura.

Com música única vinda de uma mistura o Brasil já apresentou variados estilos até deixando outros já usados por fora entrarem para o nosso repertório, e sendo construída e espalhada hoje como vai continuar sendo durante muito tempo.

Ouvi por aí, dizerem que quem gosta do atual funk, é sem cultura. Aah, coitado de quem diz isso, até porque isso já é parte da nossa cultura agora. Ok, a letra não é a mais linda, mas eu pelo menos enxergo do modo que: quem não acha a letra bonita, deve achar no mínimo engraçada.

Até porque, ela simplesmente é mais um jeito do próprio cantor, dizer que quer simplesmente transar. Tudo bem que ele fala que quer fazer isso de formas até bizarras, mas não diga que não é divertido, até porque música estrangeira não é pura também, mas não digo pra apedrejar o que vem de fora, mas aprecie o que tem dentro.

Artes, o que temos de artes bem representadas aqui, claro que muitas vieram de fora, mas que conseguiram honrar quem as trouxeram, pode ter certeza.

Queria até falar mais, mas acho que esse texto já passou do limite.

Deixo aqui o meu apelo para que o brasileiro insatisfeio com sua terra, aprenda a apreciar mais o que tem, na verdade, não precisa apreciar, só respeite, porque esse país não é qualquer país.

Sei que ainda há muito o que comentar, mas deixo isso pra uma próxima vez.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Vago como estacionamento às quartas

Vazio. É essa a palavra que eu ultimamente estou usando pra descrever uma boa parte de pessoas que conheço atualmente.(Comecei de um jeito bem "sessão de poema contemporâneo, né? Tá foda)

Não sei se sou eu, não sei se tá sendo o ritmo da minha vida, mas ninguém parece interessante. Ninguém parece legal, pra mim tá todo mundo um pé no saco.

É como se eu simplesmente olhasse pra qualquer coisa e pudesse ver através disso, e não visse nada no interior, assim como comigo mesmo isso acontece.

Tudo que acontece à sua volta já não importa mais. É meio triste, mas é o jeito que eu ando encarando tudo ultimamente, tudo muito sem perspectiva, sem esperanças.

Você se esforça pra ver se algo se move, mas parece que só desacelera mais à medida que tenta mudar, tudo fica cada vez mais monótono.

Vai ver eu só tenho que tentar errar mais.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Nem tudo é perfeito

Nem sempre tudo que você sonhou é tudo o que você tem, mas será que mesmo assim é motivo pra parar? Sabe, uma vez, uma pessoa me disse... mentira, eu vi isso na televisão, mas disseram que a vida é feita de altos e baixos, e eu não posso discordar. Até porque, nada seria tão divertido se não tivesse a queda e a ascenção. Sabe, o prazer de conquistar, e mesmo sabendo que tudo pode acabar, você continua aproveitando.

Mas mesmo assim, não precisa sempre ir de encontro ao erro. Desistir faz parte, às vezes a persistência é sinal de ignorância. Não tenho muito o que falar aqui, mas eu ando muito desmotivado ultimamente, e não é nenhum papinho de acredite que vai melhorar, mas eu sei que alguma hora isso vai passar, é só uma questão de tempo, e mudanças.

Ok, já virou auto-biografia, mas a mensagem do dia é simples: Relaxa, por mais fudido que tudo esteja, alguma hora passa.

É  simplesmente natural, uma crise aqui e uma ali, só pra me manter ligado.

terça-feira, 19 de abril de 2011

Padronizado

Sempre tenho esses surtos de revoltado com a sociedade quando vejo uma injustiça que eu não consigo resolver sozinho. Eu posso soar o mais vagabundo, relapso e o que mais você quiser me chamar, mas eu bato na tecla que o sistema de ensino aqui no Brasil tá tão falho que chega a me decepcionar. Admito que nunca fui "O Aluno", longe disso, boa parte por culpa de meus defeitos, obviamente, mas por que será que temos um índice tão grande de reprovação, de alunos abaixo da média? Seria mesmo todos esses problemas que vocês tentam culpar? Como o computador, televisão, video-game, festas e etc... A vida não é fácil, evidente, mas será que pra você ao menos se sustentar você precisa de uma faculdade? Ainda, de preferência tem que ser federal? Ou pior, mestrado, doutorado é o que define quem você é?

Esse padrão vem fechando a mente de cada pessoa aqui nesse país. Não digo que fazer faculdade seja errado, mas será que é a ÚNICA alternativa? Sabe, existem especializações para outras coisas por fora das universidades, e o melhor aprendizado que ultimamente vem sido desprezado: o viver.
Sim, as pessoas deixam de vivenciar o que há de melhor na vida, por o quê? Tirar uma nota numa prova? Uma nota faz de você uma pessoa melhor? Ok, não precisa zerar sua prova, mas você só se sente apreciado se tirar um 10 na prova? Um número te define melhor do quê o que você pensa de si?

Você nunca vai ser sincero quando se definir pelo o que estuda ou trabalha, você pode até tentar, mas você conhece seu verdadeiro eu, você sabe que não é o seu trabalho, a sua universidade, mas ainda quer fingir que é por puro procedimento padrão.

Nem tudo tem que ser padronizado, aliás, a gente não quer ser livre? Não se é livre se há padrão. Já tentou fazer o que quer mas só se for a mesma coisa que o outro também quer? Acho que isso não é liberdade.

Bom, eu tento pelo menos.

domingo, 27 de março de 2011

Eu nasci

Não... não foi há dez mil anos atrás, mas posso dizer que nasci já tem um bom tempo... Vi, e infelizmente participei de muitos eventos, presenciei aqueles que muitos quiseram ver de perto, e outros que vários até hoje desejam nunca terem acontecido. Pois é, eu sou um ser pelo menos até agora... perpétuo. Já desde uns 500 anos, e olha que eu nem sei o porquê!

Sabe, sempre me perguntei se essa vida era uma maldição, até porque é muito triste acabar deixando pessoas que você ama ir, sabendo que você continuará, mas vi também que era bom... Não ver as pessoas indo, mas, sabe... ler algo num livro de história e saber exatamente como era, claro que imaginar como era também deve ser divertido, pois é, tudo tem seus altos e baixos.

As pessoas que sabiam desse meu... posso dizer problema? Não sei, bom, disso meu, me perguntavam como eu aguentava, como eu não me cansava, e sabe... eu dizia “vivo um dia de cada vez” parece bem aquilo de comercial de carro, pra você viver no limite, mas foi assim que eu aprendi, a deixar pra trás tudo que me fazia mal e começar a trazer coisas boas no dia seguinte.

Às vezes acho que sei demais, mas eu vejo que por mais que eu tente lembrar de tudo que eu vi, nem tudo era tão importante a ponto de ficar marcado. Até pro mais eterno ser, será que eu posso me entitular disso? Sei lá, nunca conheci ninguém pra falar “EEEI, VOCÊ VIVE HÁ MAIS DE 500 ANOS TAMBÉM? QUE COINCIDÊNCIA!” mas o que eu tava dizendo era a marca que cada momento deixa. Não preciso também ter que ficar coletando toda informação, de vez em quando é só um momento que acaba me marcando. Sabe, perepetuar, eternizar. Então acho que ainda tenho tempo pra pensar no meu epitáfio. Meio pesado isso né? Mas eu gosto de ser assim, finalizar tudo.

Irônico, não?

sábado, 12 de março de 2011

Esse tal de cotidiano

Sair na rua, seus afazeres, cortar o cabelo, comprar mantimentos, estudar, trabalhar, e essas coisas que a gente chama de cotidiano.
O dia-a-dia como outros chamam. É meio estranho pensar que está tudo tão planejado. Sabe, num dia você pode estar indo deitar pensando no que tem que fazer amanhã e um terremoto acaba abalando as estruturas da sua casa e você acaba desabrigado. Nos acomodamos na ideia de que tudo está sob nosso controle quando um simples incidente pode mudar todo o rumo dos seus planejamentos.

Às vezes você sai de casa pensando em toda sua rotina, e ela se segue completamente, mas quando você sai de casa com um propósito mas sem saber o que te espera, como uma viagem, você sabe que vai ter aquele gosto de novidade, e uma coisa você tem certeza, qualquer coisa pode acontecer, até o que não estava suposto a acontecer na viagem, pode acontecer.

A vida é tão espontânea que alguns já se preparam para terem surpresas. Mas alguns não esperam o bizarro, ou pior, não esperam o melhor, porque têm medo de se decepcionar. Não sei bem o que eu espero, queria ter algo definitivo, só que maioria das vezes evito criar expectativas, até porque qualquer mínima decepção que quebre uma expectativa, leva você junto.

Decepção, expectativa, são as palavras que nunca deixam de passar no meu pensamento durante o meu "cotidiano". Seria egoísmo demais falar "meu cotidiano"? Não sei, acho que tantas pessoas fazem parte dele que não tem como eu dizer que ele seja meu. Até pessoas que eu nunca vou saber o nome, fazem parte do meu cotidiano, mas não é essencial eu saber o nome dela até que seja essencial ela saber o meu.

Ou será que o cotidiano é de todos? Nossa, eu preciso sair de casa mais vezes...

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Enternado

Uniformes, quando se usam uniformes, querem rotular, realmente escrever "Domínio privado" em você. O terno é o uniforme não oficial mais destrutivo de todos. Um dia em que você se encontra usando um terno para trabalhar, é o momento que você é uma marionete. Você está internado, ou melhor, enternado. Em termos mais simples, você não está vivendo. Pode parecer exagero, mas normalmente, quem se propõe a sair de casa todo dia vestindo um terno e arrumando o cabelo para conseguir seu próprio dinheiro não está fazendo mais do que ser uma ferramenta, implorando para que não seja dispensado.

Não digo para deixar de usar terno, mas quando você procura seguir o seu caminho, você alcança melhor os seus objetivos. Eu nunca fui um enternado para poder dizer ao certo a sensação, mas o que eu sinto quando vejo alguns, é uma certa prisão invisível.

A liberdade ser escrita no que se veste pode parecer superficial, mas de fato quando escolhem o que você terá que vestir para ser aceito, parece um tanto quanto dominativo, não acha?

Não seja um enternado, você pode viver, nem sempre é necessário um chinelo e uma bermuda, mas o social demais é ser um enternado. 

Um terno e tantos problemas, só eu pra ser tão exagerado.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Tá faltando

Sabe quando você quer falar algo, mas não sabe o quê? Você tem todos os complementos, tudo que envolve a frase, menos a essência? Pois é, sempre me falta isso nas horas mais importantes.

Ou pior, você quer começar algo, mas não tem o que falar? Sempre falta alguma coisa, e o pior, sempre que falta, acaba sendo o essencial. Mas partindo desse pensamento perfeccionista, tudo é essencial. Se tudo tem a chance de faltar, será essencial.

Imagine um prato de comida. Digamos que seu prato favorito seja bife, arroz, feijão e batata frita. Se um desses faltar, não será o "seu prato favorito". Quando você começar a pensar nisso, tudo acaba se tornando algo a considerar. Aí você vê que nunca consegue ser perfeito no que faz.

Quando eu escrevo um texto e penso que algo tá faltando, mas mesmo assim lanço ele, é meio que uma terapia contra essa vontade ter todo o essencial no lugar. Na medida.

Mas quando não tem nada faltando, acaba sentindo a falta da sensação de algo faltando. Ou pior, a sensação de que mesmo não vendo algo faltando, você tem que inventar algo pra poder falar que tá faltando. É o "pôr pra tirar".

Acho que faltou uma piadinha pra colocar aqui no final.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

"We're gonna whistle our way to the top"

Eu normalmente vejo notícias sobre grandes comoções, e já fico todo "emocionado". Bom, com a história desse pai de duas meninas já fiquei todo assim e queria compartilhar porque eu simplesmente achei algo muito bom de se divulgar. Fizeram um cover de Home do Edward Sharpe and the Magnetic Zero e postaram no youtube. Simplesmente de se ver que não precisa de afinação pra se ter algo realmente bom e gostoso de ouvir. Você não precisa mandar pacotes de comida não perecível para eles, mas simplesmente assistir, se gostar, tudo bem, se não também. Gostei mesmo deles e achei muito bonita a história.



No canal deles têm mais informações sobre como começou, entrevistas e tudo mais. Só pra divulgar mesmo.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Maturidade

"Ah, as pessoas vivem dizendo que eu não pareço ter 12 anos, mas sim 17" - Ok.

Cara, se você se acha especial porque as pessoas te acham maduro, é porque você é imaturo. Você não tem que se sentir especial por causa disso. Quando você começa a ter noção do que é pensar e agir como um adulto, você é maduro, até lá, você é uma criança inútil pra sociedade, e não vai ser a internet que vai mudar isso. A internet só cobre essa sua cara cheia de espinhas e cabelinho arrumado pela mamãe. O que diz se você é ou não é maduro não é o que as pessoas falam de você ou sua idade, não são as coisas que você faz ou deixa de fazer, não são as coisas que você diz ou deixa de dizer, mas como você age em certas situações, como você pensa.

Não sou o senhor maturidade, mas pelo menos tenho uma certa noção porque eu já fui muito mais idiota do que eu sou hoje.
Só lembrar que na internet você escrever poemas não te faz poeta, você postar suas fotos tiradas pela sua tekpix não te faz fotógrafo e nem escrever num blog te faz redator. Aceitar a realidade como ela é e evitar se revoltar contra ela com fundamentos egoístas é um grande passo.

Isso não é um manual de como ser maduro, pra aprender tudo isso leva tempo, eu mesmo ainda não aprendi, isso é só uma coleção de conselhos que me deram.

Você saber sobre todos os livros didáticos que existem não te faz maduro.

Só lembrar que você pode ser uma criança imatura ser feliz, só se aceite.

sábado, 22 de janeiro de 2011

Idiota

Sabe quando você faz ou fala algo que você se sente idiota, babaca, mas mesmo assim fala? Pois é, eu vivo assim. Não é que eu não esteja satisfeito comigo, aliás, isso me faz bem saber que mesmo eu sabendo que se eu visse uma pessoa falando isso eu daria com um cano na cabeça dela¹.

Sabe, eu sou mega satisfeito comigo mesmo. Mas quando você vai ser sincero e você não quer parecer idiota, mas por mais idiota que você pareça, você está bem por que mesmo assim, era você, e não uma outra pessoa. Ok, isso soou idiota, viu? Mas é a intenção.

De vez em quando eu tenho medo de falar algo porque depois vou ficar remoendo aquilo, mas a técnica de desapego mental à coisas inúteis é bem cabível nesses momentos.

A mensagem desse texto é pra simplesmente falar o que bem entender. Por mais que vão te reprimir e blá blá blá, se você acha correto o que você diz, pode falar. Aos poucos você vai vendo o que é cabível a se falar e o que não é, é simples. É meio que uma técnica. Não tô querendo falar como  O EXPERIENTE. Mas de parecer idiota dá pra ver que eu tenho bastante experiência. Então a nova moda é SER IDIOTA. Mas idiota pra você. Simplesmente seja você, e com toda certeza esse você é idiota.

¹ - Ando jogando muito Streets of Rage

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

My videotape.

Peço que ouçam a música, prestem atenção na letra e depois leiam o texto. Bom, a parte de ler o texto nem é tão necessária depois da música, mas é só pra mostrar que me inspirei nela.
Radiohead - Videotape

O que estará na sua fita? Aqueles momentos embaraçosos durante a infância pelos quais você teve que passar pra ter algo pra rir quando adulto?
A primeira paixão platônica, aah, essa lembrança vai estar na minha fita.
Sabe o primeiro beijo? Será que foi especial? E se não tiver sido, está tudo bem, você troca pelo primeiro bom beijo.
Ou as aventuras com os amigos, as noite em claro que passou pensando em algo que hoje seria inútil pra você, isso não pode faltar.

Mas também deve colocar momentos ruins, aliás, é a minha fita, ela vai ter que mostrar o que aconteceu pra eu ser o que sou hoje. Ou o que era, antes de estar assistindo a fita. Mas ainda vou ser eu, eu vou ter marcado, vou ter minha própria fita e vários vão estar se coçando para assistir.

Mas por que fazer isso pela minha fita, quando posso fazer pela minha vida? Já sei, a partir de agora só vou viver para minha fita. Cada momento, nela, cada segundo intenso como vai ser nela... Ou não, ou eu posso  equilibrar, ou eu posso simplesmente viver, mas sempre tentar lembrar já tentando montar a minha fita.

Por que eu estou pensando tanto na minha fita? Será que alguém mais quer fazer a própria fita. Ou só eu sou idiota o bastante pra querer momentos só pra se lembrar. Mas eu estou certo não é? Viver momentos, relembrar, repassar. Tudo como se fosse uma fita.

Acho que vou precisar de um DVD.

domingo, 9 de janeiro de 2011

É engraçado

Tem horas que eu paro pra pensar. Aí eu percebo que idiotice tô fazendo e continuo andando e pensando que é mais fácil.

Aí eu vou pensando e reparando nas pessoas na rua. Cara, como é engraçado ver que mesmo todo mundo falando da "simpatia dos cariocas" mas eu saio na rua, vou olhando as pessoas, uns andam tensos, parecem pensar nas contas pra pagar e no calor, outros andam desconcentrados, com sono, uns estressados, irritados, e eu chego a me sentir intimidado com isso. Eu acho que a coisa que eu faço de melhor na minha vida é relaxar, e dá uma vontade de sair falando isso pra muita gente na rua.

Acho que de vez em quando o melhor não é esconder o estresse, mas simplesmente conviver com ele. Sabe, até brincar. Porque não há nada melhor do que rir pra não chorar. É você ver que sempre tem a opção de achar graça nas coisas por mais terríveis que elas estejam. Mas também lembrar que existem tempos de chorar, não precisa ser sempre, mas evitar afetar os outros com isso. Assim como o riso, o choro contagia, e chorar é somente pra quem precisa, não pra quem está em volta.

Chorar, rir, gritar, ficar calado, a vida é bem mais que isso, mas quando eu resumo a só isso, parece até mais fácil e eu consigo também rir no meio da rua. Em qualquer lugar.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Ao invés.

Ele chegou em casa como qualquer outro garoto confuso, mas não bebeu seu café, não escutou sua música indie nem fumou seu cigarro, porque apesar dos pesares, ele só queria ser normal, não queria parecer mais um desses que aparecem em tumblrs alheios em fotos dessaturadas.  Ao invés de quebrar um vaso de flores o arremessando contra parede, simplesmente deitou e esfregou as mãos no cabelo a procura de um pouco de relaxamento.

Se ele ao menos fosse parecer tudo marcado, como se ele tivesse sendo assistido, assim talvez ele fosse clichê e previsível como todos quisessem que fosse. Por mais que não dissessem explicitamente, ele sabia que esperavam que fosse mais um. Não que se sentisse especial, mas queria ao menos se largar de um pensamento mútuo.

Ao invés de sair de casa pra ir pra alguma matinê ou algo do gênero como nunca foi mas todos os outros iam, sentou-se ao computador. Mas não foi escrever um texto com palavras difíceis declarando o quão bizarro era esse mundo ou criando um conto surreal, como se quisesse parecer um pouco menos idiota mas somente indo contra a ideia.

Sempre procurou alguma forma de não ser o mesmo de sempre, mas percebeu que tinha que fazer o que se sentisse melhor, não o que parecesse mais interessante para os outros. Seu pensamento era seu tesouro, talvez até o único que ainda lhe restou. Mas será que ele devia ostentá-lo? Ou modestamente exibí-lo a quem julgasse merecedor?

Não se sentia adolescente, mas também não se sentia adulto, criança, se sentia humano, de fato era humano, mas queria ser apenas uma mistura de maturidade com liberdade sem preconceitos quanto à idade. Pode parecer bem infantil esse pensamento, mas afinal, era isso que ele queria ser, livre como um ser em sua infância. Poder falar o que quiser sem que julgassem que já sabe demais pra falar algo tão estúpido.

Errar cada vez se tornando mais fácil quanto maior o medo da punição. Talvez não tão severa fisicamente, mas o próprio flagelo a si já o machucava em saber que errou.

Vai ver ele precisa ser mais clichê... só pra se sentir fazendo algo planejado, vai ver, ao invés de estar satisfeito com o que é, devesse se perder mais pra parecer mais um problemático.

Ou talvez devesse voltar a dormir. Em paz.

Por algumas horas.